Há quase um ano, a Huawei foi colocada na lista negra dos Estados Unidos, o que provocou uma reviravolta não só na marca chinesa, como também nos seus clientes, utilizadores e fornecedores. A multinacional ficou assim proibida de aceder a produtos e realizar negócios com todas as entidades que tivessem ligação ao país norte-americano.
Esta situação fez correr muita tinta e espoletou muitas outras consequências. No entanto, recentemente um diretor executivo da marca afirma que a Huawei, assim como a Apple, poderia ter dominado o mercado, não fosse as sanções aplicadas pelos EUA.
Recentemente, Richard Yu, Diretor Executivo e CEO do departamento de consumo da Huawei partilhou a sua opinião relativamente à possível posição da marca chinesa caso os Estados Unidos da América não tivessem imposto pesadas sanções à mesma. E de acordo com o executivo “se não fosse a intervenção dos EUA e a supressão da Huawei, as principais fabricantes de smartphones do mundo poderiam ser a Huawei e a Apple“.
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Mas Richard Yu não se ficou apenas por aqui e também apontou a mira à Samsung, desvalorizando a rival ao dizer que as “outras são pequenas fabricantes, incluindo a empresa sul-coreana (Samsung), que pode ser vendida principalmente nos mercados dos EUA e da Coreia do Sul“.
De informar que em 2020, a Huawei era das empresas mais fortes do mundo, especialmente no segmento dos telefones inteligentes, sendo que em Abril a marca chinesa chegou a ultrapassar a Samsung. Mas as sanções dos EUA destronaram a empresa, deixando-a numa posição extremamente delicada, o que a obrigou a pensar em soluções e alternativas. Entre as soluções encontradas, destaca-se a venda da subsidiária Honor, o desenvolvimento do seu sistema operativo móvel HarmonyOS e da sua própria loja de aplicações para smartphones designada App Gallery.