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Hackers usam Google Tradutor para infetar computadores com malware de mineração de criptomoedas

Os investigadores da Check Point Research detetaram uma campanha maliciosa que passou “despercebida” durante anos e que recorria a uma suposta versão desktop do Google Tradutor, além de outros tipos de software gratuito, para infetar computadores malware de mineração de criptomoedas.

Ativa desde 2019, a campanha, chamada Nitrokod, fez vítimas em 11 países. Para escapar à deteção, os cibercriminosos atrasam o processo de infeção e, além de malware de mineração de criptomoedas, podem optar por infetar os equipamentos das vítimas com trojans.

O software desenvolvido pelos cibercriminosos, que fazem parte de uma entidade de língua turca, pode ser facilmente encontrado em plataformas como Softpedia e Uptodown. O malware é apenas executado quase um mês depois de as vítimas instalarem os programas em questão, após seis fases inciais que incluem a instalação de aplicações adicionais.

Os especialistas detalham que a cadeia de infeção é continuada após um longo atraso, recorrendo a um mecanismo de tarefas programadas, numa tática que dá aos cibercriminosos mais tempo para eliminarem quaisquer vestígios da sua atividade.

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Como explica Maya Horowitz, Research VP na Check Point Software, qualquer pessoa pode acabar por descarregar software que pensa ser legítimo, mas que na realidade é malicioso. Estas ferramentas “podem ser encontradas através de uma simples pesquisa na web, descarregadas a partir de um link, e a instalação é um simples duplo clique”, realça a responsável.

É por este motivo que deve apenas descarregar programas a partir de lojas online ou websites oficiais, mantendo-se também atento a reviews ou comentários de outros utilizadores. Para mais detalhes sobre a campanha e sobre que medidas de mitigação devem ser tomadas em caso de infeção pode consultar a análise elaborada pelos investigadores no website da Check Point Research.

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