Hackers atacam Microsoft Outlook e roubam dados de 30 milhões de clientes

Os hackers pró-Russia terão atacado o serviço de correio electrónico Outlook nesta segunda e terça-feira, cortando o acesso a milhares de utilizadores, principalmente norte-americanos.

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Hackers atacam Outlook e podem ter reunido dados de 30 milhões de clientes. O grupo de hackers Anonymous Sudan terá atacado a gigante de tecnologia norte-americana Microsoft e pedido um resgate de um milhão de dólares para não exporem as vulnerabilidades da empresa e os dados dos clientes. Este ataque foi detetado pela empresa de cibersegurança portuguesa Threat Intelligence Center da VisionWare, que diz que o grupo terá reivindicado ter acesso a mais de 30 milhões de dados de clientes.

“De realçar que os 30 milhões de dados que detêm são ainda especulações, visto que ainda não publicaram nenhuma prova dos mesmos”, realça Bruno Castro, CEO da Visionware, ao semanário. Os hackers terão atacado o serviço de correio eletrónico Outlook nesta segunda e terça-feira, cortaram o acesso a milhares de utilizadores, principalmente norte-americanos. Segundo o Downdetector, os serviços da Microsoft estiveram inacessíveis para mais de 15 mil utilizadores nesta terça-feira.

A Microsoft atribuiu as disrupções no acesso ao Outlook a problemas técnicos, como detalhado numa série de publicações no Twitter. A gigante tecnológica informou através da rede social que foram aplicadas medidas de mitigação para estabilizar a situação. Apesar de os seus sistemas de telemetria indicarem que o serviço tenha voltado a estabilizar, a Microsoft realçou que o incidente não estava totalmente resolvido e que ia continuar a monitorizar o sucedido.

De acordo com o jornal Expresso, que avança que os Anonymous Sudan já anunciaram que a próxima vítima seria o ChatGPT. O grupo de “hacktivistas” pró-Rússia, com base no Sudão, diz ter iniciado uma nova campanha dedicada a atingir empresas e infraestrutura dos EUA. Também já foram responsáveis por ataques a organizações internacionais e infraestruturas críticas de países da UE e NATO.

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