O Governo Angolano deve apostar na cooperação internacional para monitorar questões de cibersegurança no país, segundo a ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa.
A governante que falava no 1.º Fórum e Expo sobre Cibersegurança, disse que o processo de cooperação internacional é importante porque os ataques cibernéticos envolvem movimentos transnacionais.
Vera Daves de Sousa salientou que o sector das finanças tem trabalhado no sentido de “uma identificação clara de riscos e vulnerabilidades do país e depois construir uma estratégia que cuide dessas fragilidades”.
Já o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, que também esteve presente no evento realizado pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), informou que a preocupação do sector que dirige reside no surgimento de ataques ao sistema, podendo condicionar o normal funcionamento e reposição de sistema. Fez saber, por exemplo, que uma empresa dedicada à distribuição, comercialização de água e eletricidade se ficar sem dados dos clientes, naturalmente corre o risco de registar grandes perdas.
MAIS: Angola “não está mal” na defesa do ciberespaço, considera Ministro das Telecomunicações
De informar que o evento serviu também para criar a Estratégia Nacional de Cibersegurança com o fim de traçar a abordagem de políticas que garantam um ciberespaço seguro e resiliente. Ainda, assim, estabelecerá a visão do Executivo para o quinquénio 2022/2027, servindo, igualmente, para identificar e estabelecer ações de Cibersegurança.
Pelo que foi revelado, o plano do executivo é tornar Angola um país seguro e com uma sociedade consciencializada em termos de segurança cibernética. A estratégia é um instrumento de políticas públicas que visa abordar, de forma integrada e sistemática, a problemática da segurança do ciberespaço, cujos objetivos devem ser mensuráreis e periódicos.