A implementação do passaporte eletrónico pelo Serviço de Migração e Estrangeiro (SME) está sem data definida, embora já tendo sido aprovado pelo Conselho de Ministros e pela Assembleia Nacional.
Segundo o que é revelado pelo semanário NOVO JORNAL, apesar de que Angola já dispõe de portas eletrónicas para a leitura do documento e, em 2022, o Presidente da República ter assinado o financiamento de mais de 127 milhões de euros para a sua implementação, o SME continua a falhar na promessa de implementação do tão propalado passaporte eletrónico.
Pelo que é informado por um alto-quadro do SME, as “razões que estão na base da não implementação, este ano de 2024, do passaporte eletrónico angolano são objetivas“, reiterando existir uma comissão a trabalhar no assunto, sem, entretanto, avançar se há a possibilidade de ser uma realidade para 2024.
De informar que o Centro de Produção de passaportes eletrónicos angolanos está atualmente em vias de conclusão, segundo uma delegação da Hungria as instalações da referida construção e que contou com o suporte do Serviço de Migração e Estrangeiro (SME).
Segundo o que é revelado pelo SME, o espaço tem condições ambientais favoráveis para a construção do Centro de produção/emissão de passaporte eletrónico Angolano, bem como a edificação de um centro de formação técnica em matéria de passaporte eletrónico.
De acordo com a nota de imprensa, a ANY Security Printing Company vai fornecer os passaportes biométricos ao Ministério do Interior e aos Serviços de Migração e Estrangeiros durante um período de dez anos.