O secretário de Estado para as Telecomunicações de Angola, Mário Oliveira, disse nesta Terça-feira (02/10), durante um encontro entre o
INACOM e operadores do sector, que está em curso a preparação de condições para a concepção e implementação da Estratégia Nacional de Banda Larga e sua operacionalização.
Mário Oliveira pediu o concurso dos operadores para que tudo tenha êxito, avançou que a Estratégia visa concretizar os Objectivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, da Agenda 2030 da União Africana (UA), cujas acções, realçou, se encontram expressas nos compromissos no âmbito da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) 2025.
A materialização desses compromissos também está expressa no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018-2022, cuja meta, entre outras, “é cobrir 80% da população angolana com serviços de banda larga”.
O secretário de Estado recordou que 50% dos lares em cada estado membro da SADC deve estar conectado à internet e que os serviços básicos de banda larga têm de estar acessíveis na região, e devem representar, pelo menos, 2% do PIB mensal.
As redes de fibra óptica e uma rede de micro-ondas, que servirão para suporte das regiões de baixa intensidade populacional e empresarial, bem como a recuperação do cabo de fibra óptica doméstico constam da Estratégia Nacional de Banda Larga que se pretende implementar em Angola.
Com a implementação e operacionalização da Rede Nacional de Banda Larga, o Governo angolano pretende também aumentar o Produto Interno Bruto (PIB), a produtividade, a taxa de emprego e erradicar a pobreza, entre outros, disse o Mário Oliveira.