O presidente da Comissão Federal para as Comunicações (FCC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, Brendan Carr, pediu para que a Apple e a Alphabet, dona do Google, removam o TikTok das suas lojas de aplicativos.
O TikTok não é o que parece ser na superfície. Não é apenas um aplicativo para partilhar vídeos engraçados ou memes. Essa é a roupa de ovelha, escreveu Carr na carta.
Na carta e na rede social, Carr declara que o TikTok “não vê apenas os vídeos de dança dos seus usuários”, mas também “colecta históricos de pesquisa e navegação, padrões de pressionamento de tecla, identificadores biométricos, rascunhos de mensagens e metadados, além de coletar texto, imagens e vídeos armazenados na área de transferência de um dispositivo”.
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Essa história, entretanto, não é nova. Ainda no governo do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, muitas preocupações acerca dos dados dos americanos sendo armazenados na China teriam sido trazidos à tona até o ponto de tentar banir o app no país.
Como condição de funcionamento, Trump pedia que houvesse a participação de empresas americanas nas atividades do TikTok, o que a companhia chinesa relutou em aceitar. O intento acabou por não se concretizar e a ordem foi revogada logo depois por Joe Biden.
O popular aplicativo de vídeos curtos é de propriedade da empresa chinesa ByteDance, acusada de espionagem pelo governo dos EUA já durante a Presidência de Donald Trump. Alphabet, Apple e TikTok não se manifestaram sobre o pedido do FCC.