Governo de Angola reforça parceria com a ONU para Impulsionar o Governo Electrónico

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A Organização das Nações Unidas, por meio da UNU-EGOV, UN ECA e UN DESA, organizou a primeira edição do SEADGov Forum 2024, que contou com a participação do Governo de Angola, por via do Instituto de Modernização Administrativa (IMA). O evento, realizado de 30 de Setembro a 1 de Outubro em Pretória, África do Sul, reuniu 18 países da África Austral e Oriental para discutir temas cruciais de governação digital.

O IMA destacou-se no painel sobre Estratégias de Governação Digital Centrada nas Pessoas, onde apresentou o Projecto de Aceleração Digital de Angola (PADA), financiado pelo Banco Mundial, a Agenda de Transição Digital da Administração Pública 2027 (Agenda GOVERNO.AO), as iniciativas resultantes da parceria entre o Governo de Angola e o Governo da Estónia, bem como a parceria com a Microsoft para a materialização do Programa de Desenvolvimento Digital.

O evento também reforçou a relação entre o IMA e o UN DESA, entidade responsável pelo relatório bienal que avalia a implementação de serviços de governo electrónico nos 193 Estados Membros, com foco na realização de missões de assistência técnica para melhorar os índices de Angola nos rankings globais de governação electrónica. Na avaliação de 2024, Angola subiu uma posição, somando-se às duas posições conquistadas na edição de 2022. Nos últimos 10 anos, Angola subiu 18 posições no Índice de Desenvolvimento de Governo Electrónico (EGDI), passando da 174.ª posição em 2014 para a 156.ª posição em 2024, fortemente impulsionada pela aprovação da Arquitectura Global de Interoperabilidade da Administração Pública.

Os Estados Membros do SEADGov acordaram em executar acções importantes, como a realização de uma análise colaborativa para estudar os desafios da governação digital na África Austral e Oriental, a organização de uma série de webinars em 2025 para debater temas emergentes de governação digital, a aplicação da metodologia Local Online Service Index (LOSI) para avaliar e melhorar os portais governamentais locais e a criação de um comité regional para coordenar as actividades do fórum e desenvolver um plano de acção para os próximos seis meses.

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