Recentemente a Angola Cables informou que o cabo submarino SACS já estava a caminho de Angola, visto que estava ser concluído o estudo do percurso do cabo, que durou mais de um mês e meio e exigiu a participação de cerca de 50 técnicos a bordo da embarcação.
Agora surgiu a informação de quem vai financiar o cabo submarino SACS, o Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), detido pelo Estado angolano, vai financiar com 130 milhões de dólares a instalação do cabo de telecomunicações submarino que vai ligar Angola ao Brasil e os Estados Unidos.
De acordo com informação do Ministério das Finanças de Angola, o acordo para este financiamento, que envolve uma Garantia Soberana da República de Angola, prevê ainda a construção de um ‘datacenter’ no Brasil e foi assinado com o BDA na segunda-feira, em Luanda.
O projecto em causa, em que a empresa Angola Cables lidera o consórcio responsável, prevê a instalação de um cabo submarino de fibra ótica ligando Angola ao Brasil e depois aos Estados Unidos, para reforço das comunicações. Com seis mil quilómetros de extensão, o cabo que ligará Luanda (Angola) a Fortaleza (Brasil) será composto por quatro pares de fibra com uma capacidade de transmissão de dados de 40 Tbps (terabits por segundo) e já está em instalação, também financiado pelo BDA.
É importante salientar que, estes cabos estando operacionais, visam aumentar a capacidade de conectividade internacional, para e a partir de Angola, reduzindo os custos das ligações internacionais, fomentando, também, a expansão e a competitividade do sector das Tecnologias de Informação e Comunicação angolano.
O Estado Angolano fez bem ao financiar este projecto?