Global Startup Africa Summit: Evento aborda economia circular para a proteção da propriedade intelectual

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A 1° edição do Global Startup Africa Summit, organizada pela Wesgro, SA Tourism e pelo Centro Internacional de Convenções da Cidade do Cabo(África do Sul), trouxe a tona as principais causas para dinamizar o sector de inovação africana através de vários debates que trataram sobre o cenário de arranque da economia circular para a proteção da propriedade intelectual no continente.

Durante o evento tratou-se sobre a evolução das start-ups em África e como os governos podem criar politicas para trazer resultados para impactantes no sector de inovação tecnológica, onde para Ryan Marinkowitz, CEO da My Health Africa, salientou que, embora o próximo unicórnio africano possa, de facto, vir do espaço healthtech, estas inovações seriam insignificantes se não conseguisse chegar às comunidades e às pessoas onde é mais necessário.

Precisamos das start-ups para construir as tecnologias e plataformas que os profissionais de saúde podem usar no sistema público e impactar o maior número possível de pessoas“, disse Marinkowitz.

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Outro ponto importante no Global Startup Africa Summit foi a Economia Circular e o seu potencial para transformar a vida das pessoas nos países em desenvolvimento. Kidus Asfaw, co-fundador e CEO da Kubik, partilhou no evento como tem sido o seu trabalho com a Unicef na gestão da malária infantil e da diarreia nas áreas urbanas, levando ao desenvolvimento de Kubik, startup que recicla resíduos plásticos para serem usados  como materiais de construção.

Constatos de que os resíduos de plástico estavam a entupir as vias navegáveis e a criar piscinas de água parada onde os mosquitos estavam a reproduzir-se e a água estagnada a ser usada para consumo humano“, explicou.

Nessa mesma senda, Klariska Moodley, responsável pela experimentação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, partilhou as suas ideias sobre as questões que abafam o impacto do mercado em África e apelou a uma colaboração mais estreita nas áreas de foco da inovação para contornar as desvantagens de ser um primeiro motor de mudanças.

Muitas start-ups falham porque não conseguiam ganhar quota de mercado ou faltavam uma componente crucial. A partilha de conhecimentos pode beneficiar toda a indústria e ver as inovações complementares melhorarem a oferta de clientes.

Quem também esteve presente foi Ian Putter, diretor do Centro de Excelência blockchain do Standard Bank e fundador do Blockchain Research Institute, mostrou aos presentes quais os seus sonhos para o impacto das inovações da Web3 no nosso dia-a-dia, e como os seus exemplos de gestão da cadeia de abastecimento foram um mundo longe da utopia financeira descentralizada que foi vendida pelos cripto capitalistas e uma folha refrescante para os equívocos em torno da tecnologia blockchain.

No seu discurso, foi mostrado as bases para a continuação da exploração das áreas mais ativas em inovação tecnológica que incluiu o lançamento do Relatório Africano Blockchain que foi apresentado pela Crypto Valley Venture Capital MD Gideon Greaves.

De informar que o Global Startup Africa Summit serviu também como uma plataforma para discussões importantes e networking que vão ajudar o ecossistema de empreendedorismo digital em África.

 

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