Os bancos comerciais do futuro serão digitais, fornecendo uma combinação evolutiva de produtos e serviços empresariais, integrando-se vertical e horizontalmente em toda a cadeia de valor, segundo a Presidente do Conselho de Administração da KPMG Angola, Inês Filipe.
Falando durante a realização do XIV Fórum Banca, organizado pelo Jornal Expansão, frisou que o futuro sem banca digital não existe, salientando que as exigências dos clientes e a rápida melhoria das capacidades digitais, as novas fontes de concorrência e os objectivos de confiança, estão a forçar os bancoa a inovar de forma urgente.
Inês Filipe notou que a banca de futuro não será só digital, mas também de inovação e incorporação de novos produtos. Assim sendo, esta relação não pode ser disociada nunca dos novos modelos de negócios, da capacidade que as instituições têm para fazer ou não investimentos, e na capacidade dos seus recursos humanos com as valências necessários face às novas exigência do mercado.
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Para a responsável da KMPG, a tendência dos negócios vai empurrar, inevitavelmente, os serviços bancários para o digital na qual os vectores fundamentais como cliente, dados, digitalização, tecnologia e cofiança, devrão estar intrinsecamente ligados ao sector financeiro.
A rapidez na transformação, confrome destacou, vai depender da estratégia de cada organização e neste altura já não se pode olhar para atrás nem dar um passo em falso. Com efeito, a transformação vai gerar um novo ambiente e com isto vão surgir também novas ameaças e novos riscos que devem ser combatidos, sendo a disrupção tecnológica um motor que vai ter um impacto negativo nas organizações, se estas não se preparem convenientemente nesta nova fase de operar.