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[FT2017] Angola será o Hub das telecomunicações em África?

Decorreu no dia 19 de Maio de 2017 o Fórum Telecom edição 2017, realizado pelo Jornal Expansão que teve lugar no HCTA, com o  tema “ O Estado de Arte das Telecomunicações em Angola”. Durante a mesa redonda que contou com a presença dos representantes da MSTelcom (Roger Ferreira), Unitel (Almicar Safeca), Angola Cables (Antonio Nunes), DSTV (Eduardo Continentino), Eduardo Fraústo (EMIS) e moderada por Carlos Rosado, foi abordado o tema “Que esforços Angola está a efectuar para ser o Hub das telecomunicações em África?

Foi consensual, por parte dos participantes, que daqui a praticamente um ano, o cenário das telecomunicações em Angola e África poderá conhecer uma nova realidade graças a três grandes projectos que até lá estarão operacionais.

Primeiro, o satélite Angolano que estará em órbita em breve, segundo o Cabo subma SACS e terceiro os Cabos Monet que estarão operacionais em 2018. Com esses três projectos operacionais, todos os conteúdos (vídeos, voz e dados) de empresas como a Microsoft Google e outros poderão estar em Angola e servir os países vizinhos também.

Actualmente, o continente Africano está mal servido a nível das comunicações, mas esses três projectos poderão mudar a situação actual do continente, visto que, uma vez alcançados os objectivos de ligação dos cabos de Angola ao continente americano (Sul e Norte), será possível obter os conteúdos dos principais provedores, até mesmo da Europa, tornando assim Angola num ponto de referência mundial.

O nosso satélite também terá um papel muito importante para transformar Angola em um ponto de conexão das telecomunicações em África, isso porque o Angosat terá um potencial de cobertura em telecomunicações para toda África e parte da Europa.

O nosso satélite também terá um papel muito importante para transformar Angola em um ponto de conexão das telecomunicações em África…

Deste modo pode-se dizer que Angola em breve tornar-se-á num player em África e não só, pela sua ligação à vários continentes. Com essa estratégia vamos criar uma rota alternativa sendo o primeiro país a ter uma rota de cabo submarino no Atlântico Sul.

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