A formação técnica de quadros no domínio da comunicação espacial vai fomentar o auto-emprego, minimizar o nível da pobreza extrema e dinamizar economia espacial em território nacional, segundo o coordenador do programa especial do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), Gilberto Gomes.
O especdialista que falava na formação do curso de Comunicação Via Satélite, que vai capacitar vários técnicos angolanos a compreender determinadas possibilidades do sector espacial, informou que a economia espacial é a gama completa de atividades e o uso de recursos que criam e fornecem valor e benefícios aos seres humanos, no decorrer da exploração e utilização do espaço, através do satélite.
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Gilberto Gomes considera a formação de quadros como um condimento importante para a materialização e melhoria dos serviços prestados atualmente no ramo da comunicação, por via da Internet.
O coordenador salienta que serão dadas sequências formativas para qualificar, cada vez mais, os quadros do sector de engenharia, principalmente, os do curso de Telecomunicações e Electrónica.
“Tendo em conta que a economia espacial inclui todos os actores públicos e privados, envolvidos no desenvolvimento, fornecimento e uso de produtos e serviços relacionados ao espaço, como fabricantes de foguetes e satélites, infraestrutura de telecomunicações e internet, a formação dos quadros constitui ser uma prioridade”, frisou.
Reiterou que a sociedade requer pesquisadores de mudanças climáticas, de sectores de defesa, especialistas em dados e finanças, e “uma infinidade de mentes criativas que apontam as possibilidades de novos e velhos negócios, usando o espaço, potenciador da economia espacial e do desenvolvimento do país como um todo”.
De informar que o Executivo Angolano vai continuar a implementar os programas de formação já iniciados, com destaque para o GGPEN que já capacitou, desde Abril de 2021, mais de 200 cidadãos entre técnicos e formadores, de acordo com os números revelados.