Angola deve acompanhar as tendências e aproveitar as oportunidades oferecidas pela economia digital para impulsionar o seu progresso económico e social, segundo o Presidente da República, João Lourenço.
Falando na 38ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), que arrancou ontem(18) e que vai até sábado, com o tema “Economia digital: a nova fronteira da economia mundial”, o Presidente frisou que esta edição do evento não poderia ter um tema melhor.
“A economia digital desempenha um papel fundamental no desenvolvimento e crescimento dos países. À medida que o mundo se torna cada vez mais conectado digitalmente, é essencial que Angola acompanhe a tendência e aproveite as oportunidades oferecidas pela economia digital para impulsionar o seu progresso económico e social“, disse.
João Lourenço salienta que “ao remover barreiras físicas ou geográficas, a economia digital permite que os mercados estejam mais próximos, a inovação tecnológica seja mais acessível e o empreendedorismo mais vibrante“.
Na opinião do estadista, a adoção de tecnologias digitais pode melhorar a eficiência e a produtividade de empresas e organizações. A automação de processos, a digitalização de documentos, a implementação de sistemas de gerenciamento e a análise de dados podem ajudar a otimizar operações, reduzir custos e melhorar a qualidade dos produtos e serviços, incluindo no sector público.
“Para aproveitar plenamente os benefícios da economia digital, Angola vai continuar a investir em infraestrutura digital, nas redes de banda larga, expandir a rede de fibra óptica, explorar ao máximo as capacidades que o ANGOSAT nos oferece e expandir o acesso à internet, promover a inclusão digital e o desenvolvimento de habilidades digitais, criar um ambiente regulatório favorável e incentivar a inovação tecnológica e o empreendedorismo digital“, finalizou.
Segundo os números divulgados pelo Ministério da Economia e Planeamento, o evento tem confirmada a participação ativa de 13 países e 16 províncias angolanas, sendo realizado mais uma vez na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, numa área de exposição de 28 mil metros quadrados.
Dos sectores da comunicação de Portugal às tecnologias alemãs, a FILDA 2023 vai tornar-se num evento no qual mil 307 empresas (o dobro das 624 do ano transato), das quais 139 estrangeiras vão tentar mostrar o seu potencial de internacionalização multissectorial. Sexta e sábado serão os dias de maior número de visitantes na exposição, segundo a organização.