FILDA 2021 arrecada negócios na ordem dos USD 60 milhões com tecnologia em destaque

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Terminou no último sábado a Feira Internacional de Luanda (FILDA), que tendo tecnologia como tema de destaque nessa edição, promoveu trocas comerciais na ordem dos 60 milhões de dólares, o  equivalente em kwanzas, em cinco dias de actividade, soube a redacção do MenosFios.

Essa 36ª edição do evento, realizado em tempos turbulentos devido as restrições impostas pela pandemia da Covid-19, reuniu, na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, 558 empresas de 16 países, dentre as quais 500 nacionais, e que no especto tecnológico apresentaram dispositivos e softwares inovadores que agregam mais qualidade e quantidade aos produtos e sistemas ligados ao agro-negócio.

Falando aos jornalistas, o presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), José Severino, considerou que a realização da 36ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA) representa a retomada da actividade económica, contrariando os mais de 5 anos de recessão. Para o gestor, a realização dessa edição de 2021 mostra que as empresas estão vivas e precisam acelerar o crescimento e o desenvolvimento, tendo como base os avanços tecnológicos.

Outra principal marca dessa 36ª edição foi o relançamento da marca “Feito em Angola” , que cumpre os objectivos do Executivo Nacional de mobilizar mais empresas e integrá-las no programa, que segundo o que o nosso portal apurou já conta com empresas associadas de várias províncias.

A secretária de Estado para a Economia, Dalva Ringote, falando do respectivo programa e em alusão a visita que fez em várias stands no evento, diz que esse relançamento da campanha de auscultação é sobre a retoma do programa iniciado em 2012, como parte das medidas do Executivo para dinamizar a criação de valor acrescentado no processo de produção, incentivando as empresas a produzirem bens industriais acabados e a adoptarem critérios de qualidade.

Segundo ainda o que o nosso portal pode constatar, ao percorrer entre as várias stands do evento, notou-se que os visitantes, empresários e investidores financeiros estiveram em  contacto com uma vasta gama de dispositivos tecnológicos que ombreiam com os usados no resto do mundo.

O último dia do evento observou-se, um maior movimento, sobretudo de visitantes que procuraram por produtos diversos em promoção e outros em  busca de contactos para oportunidades de futuros negócios.

Empresas produtoras de utensílios domésticos, produtos de beleza e limpeza, neste dia, venderam todas as peças expostas a preços promocionais, com descontos de entre 20 a 25%.

A considerada maior bolsa de negócios, foi prestigiada, durante os cinco dias, por entidades políticas e do Executivo, com destaque para o Vice-presidentes da República, Bornito de Sousa, que visitou 25 stands, dos mais de 500 expositores, entre nacionais e estrangeiros.

De referir também que a 36ª edição do evento contou com a exposição de alimentos e de produtos diversos, conferências de imprensa, colóquios, espectáculos músico-culturais e um espaço de arte monumental e performance, onde se transforma o lixo em arte.

Este evento é realizado anualmente desde 1983, tendo, contudo, registado alguns períodos de interrupção devido à crise financeira e económica mundial. Por exemplo, antes da Covid-19, observou, também, um interregno em 2016, por altura da edição 33.

A FILDA junta anualmente, há três décadas, empreendedores nacionais e internacionais dos variados continentes para expor produtos e serviços, assim como estabelecer contactos para parceiros, tendo um impacto visível na economia nacional e no exterior do País.

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