Falta de roaming dificulta a expansão da Africell nas restantes provincias

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A indisponibilidade de roaming no país é um dos principais motivos que tem feito com que a Africell possa melhorar os serviços e expandir a sua infra-estrutura de telecomunicações nas restantes províncias, a par da capital do país, Luanda.

Essa informação foi revelada pelo administrador para área de Estratégia da empresa, Gonçalo Faria, falando no Fórum Angola Tech Hub 2022, onde frisou que a Africell “teria serviços em Benguela se o roaming nacional fosse uma realidade e, portanto, pudesse correr tráfego em infra-estrutura de outra operadora”, salientando que o roaming está na fase piloto há bastante tempo.

Falando no evento em um painel que juntou os principais intervenientes do sector das telecomunicações no país, nomeadamente o INACOM, a Angola Telecom, a MS Telcom, a Unitel, a Movicel e a Africell, Gonçalo Faria revelou que neste momento a empresa está a construir a sua infra-estrutura na província de Benguela e lamenta que a ausência do roaming nacional tenha retardado o início das operações, garantindo ainda que no curto prazo, a depender da disponibilidade de equipamentos, as províncias da Huíla, Benguela e Cabinda, terão o sinal da operadora.

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Sobre a questão da qualidade do sinal na província de Luanda, o administrador disse que o trabalho também não está concluído, mas que até o fim deste ano serão reforçadas diversas localizações de forma que a experiência de “boa qualidade” se mantenha assimétrica em todas as áreas. “Mesmo na província de Luanda, o trabalho não está executado”, sublinhando que neste momento a empresa tem infra-estruturas que lhes permite arrancar com os serviços.

 

 

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