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Falta de profissionais cibernéticos qualificados deixa Angola vulnerável

A falta de profissionais qualificados no sector de segurança cibernética tem deixado Angola vulnerável a ataques informáticos, segundo director de Segurança de Informação da CyberSecur, Alberto Afonso.

Falando na edição de 2022 do “CyberSecur Summit”, um evento sobre Investigação Corporativa e Segurança Cibernética em Angola, o especialista informou que o país tem poucos profissionais qualificados contramedidas e falha na identificação de ameaças reais frente a vários sinais, como as principais vulnerabilidades de segurança em Angola.

Já o director nacional das Políticas de Cibersegurança e Serviços Digitais, Hecdiantro Mena, que apresentou o tema “Desafios Estratégia da Segurança Cibernética”, garantiu que Angola tem realizado ações para atacar o problema, apontando como prova disso a aprovação da Estratégia Nacional de Cibersegurança e a institucionalização do Centro de Estudos, Respostas e Tratamento de Incidentes (CIRT).

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A Estratégia Nacional de Cibersegurança no país visa traçar políticas que garantem um ciberespaço seguro e resiliente, que obedeça à visão do Executivo para o período 2022/2027, na identificação de ações de cybersegurança que torna o país seguro numa sociedade consciencializada sobre a problemática, na optica de Hecdiantro Mena. O director assegurou que o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), por via da direção Nacional de Cibersegurança e Serviços Digitais, elaborou a proposta de Estratégia Nacional que dentro, em breve estará disponibilizada para consulta pública.

O plano da Estratégia Nacional de Ciberseguraça no país foi concebido para melhorar a segurança, confiança e resiliência das Infraestruturas dos serviços vitais.

O objetivo da Estratégia Nacional de Cibersegurança é promover a utilização consciente, livre, segura, eficiente do ciberespaço, direitos fundamentais, liberdade de expressão, os dados pessoais, privacidade dos cidadãos, de modo a garantir a segurança dos ciberespaços e das infraestruturas críticas nacionais”, informou.

A II Edição do “CyberSecur Summit” teve como objetivo, além da abordagem temática sobre a cybersegurança, proporcionar estratégias de combate aos crimes informáticos. Os organizadores consideram que a problemática da Segurança Cibernética é dominante e leva a pensar que o ideal é deixar de expor as empresas no ciberespaço. Mas, afirmam que a tendência da transformação digital dos negócios demonstra totalmente o contrário.

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