Falta 50% para finalização da construção do AngoSat-2

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Após o insucesso do AngoSat-1, foi accionada a opção do acordo que garantia a construção do AngoSat-2. O novo acordo foi assinado oficialmente no dia (23/04/2018) pelo secretário de Estado para as Telecomunicações, Mário de Oliveira e pelo chefe da delegação russa para a questão do contrato, Mikhail Bjchkov.

O AngoSat-2 está a ser construído em França pela empresa Airbus, e vai custar custar cerca de 320 milhões de dólares norte americanos. Depois da de terminar a construção, o mesmo será deslocado para Rússia propriamente em Cazaquistão, para o lançamento em órbita.

Como estão os trabalhos actualmente?

Segundo José Carvalho da Rocha (Ministro das Telecomunicações e das Tecnologias de Informação), a construção do satélite angolano AngoSat-2, em substituição do AngoSat-1, está a 50 por cento e espera-se que até 2022 seja lançado em órbita, garantiu recentemente o titular do sector.

O mesmo fez ainda questão de salientar que, a construção é consequência do protocolo complementar entre Angola e a Federação Russa ao contrato de fabricação do AngoSat-1, lançado em Dezembro de 2017, mas que depois se perdeu no espaço.

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Actualização 1 [29/12/2019] : Por Leonardo Pinheiro

O Angosat-2 não está a ser construído na França. Tal como no primeiro, o satélite é de construção russa e está a ser construído na Rússia. Uma parte importante do satélite (o payload) é da fabricante Airbus e está a ser construído na França.

O Angosat-2 não custa 320 milhões de dólares (nem o Angosat-1 custou isso). O projecto Angosat (projecto inteiro) custou 320 milhões e isso inclui o satélite Angosat-1 que não está operacional. O satélite Angosat-2 não custará nada ao estado angolano por questões contratuais.

O local de lançamento provavelmente será em Baikonur, no Cazaquistão (e não na Rússia).

O Angosat-1 não se perdeu no espaço. O satélite está em órbita e pode ser localizado no seguinte site: https://www.n2yo.com/?s=430…

Nesse site é possível encontrar quase todos satélites lançados e que ainda se encontram em órbita. Nele também é possível fazer uma pequena análise sobre o problema do Angosat-1, que não está operacional.

Por último, vale ressaltar que os 50% se refere apenas a construção do satélite. Tal como disse o ministro, o processo completo não é uma tarefa simples e tem muitos factores envolvidos.

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