As frequentes falhas de rede e o alto custo dos planos oferecidos têm sido uma das principais “dores de cabeça” dos mais de 17 milhões de assinantes de telefonia móvel em Angola, pelo que está a desafiar as operadoras a melhorarem os serviços prestados aos utentes.
Por exemplo, o preço médio da recarga da Unitel ronda os 600 kwanzas (considerando as recargas de 350, 500 e 1000 kwanzas), isto é, sem considerar os planos diários, semanais e mensais.
Já por outro lado a Movicel, tendo em conta apenas as recargas de 500 e 1000 kwanzas, pratica um preço médio de Kz 750 em recargas normais, enquanto a Africell oferece uma tarifa média de 600 kwanzas (com o valor do saldo a variar de 200 para 1000 kwanzas).
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A última actualização do preço da Unidade de Taxa de Telecomunicações (UTT) no país aconteceu em Novembro de 2016, passando de 7.2 para 10 kwanzas/UTT, aprovado pelo Conselho de Ministros, elevando o o preço da recarga telefónica de 125 UTT para 1.250 kwanzas (um aumento de 38,88 por cento), depois de mais de 10 anos a ser comercializada a Kz 900.
Com a entrada da Africell como a quarta operadora, em Abril último, no país, a sociedade civil angolana ainda reclama de sucessivos corte das chamadas, sinal de rede ocupada sem justificação e o envio de mensagens em horas impróprias como os constrangimentos mais visíveis que embaraçam o dia-a-dia dos clientes. Além desses todas situações críticas, a “evaporação/gasto do saldo em pouco tempo”, a indisponibilidade do número do telemóvel, o fraco sinal de internet, bem como o excessivo tempo de espera no atendimento dos clientes que afluem às lojas das operadoras são outros dos factores reclamados pelos utentes.