O Facebook divulgou, que não permitirá mais que certos anunciantes excluam grupos étnicos ou raciais quando publicarem anúncios, após críticas de que a prática era discriminatória. O uso da ferramenta de anúncios chamada “afinidade étnica, principalmente em anúncios onde oferecem empregos, casas e extensão de crédito, áreas em que certos grupos têm enfrentado muita discriminação.
A mudança surge em meio à observação cada vez mais criteriosa sobre como as políticas e algoritmos da maior rede social do mundo aparecem no feed de notícias de um usuário. O Facebook também actualizará as suas políticas para solicitar mais explicitamente que os anunciantes não adoptem propagandas discriminatórias.
A directora de privacidade do Facebook, Erin Egan, disse que existem muitos usos não discriminatórios de nossa solução de afinidades étnicas nestas áreas, mas nós decidimos que podemos evitar a discriminação de forma melhor ao suspender estes tipos de anúncios.
Levantam-se muitas suspeitas onde, a vitória inesperada de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos esta semana levantou questionamentos sobre quantos eleitores foram seduzidos por notícias imprecisas ou enganosas compartilhadas no Facebook, a maioria em favor de Trump.
Segundo o Erin Egan, o Facebook usará ferramentas que automaticamente detectam e desativam anúncios que estão a oferecer casas, empregos ou crédito e que se apoiam em afinidade étnica.