Na mesma senda foi activado o recurso Safety Check , que permite aos utilizadores nas zonas afectadas indicarem se estão vivos ( e se precisam de alguma ajuda). A grande questão que foi posta logo em seguida foi: e as vítimas na Nigéria, Quénia, Síria, Iraque… e [insira um país do 3º mundo em guerra, ou que tenha sofrido um ataque terrorista], não merecem a solidariedade do Facebook?
Mark Zuckerberg já veio à público explicar as razões, justificando que até sexta-feira, 13, dia dos ataques em França, a ferramenta safety check era usada apenas em desastres naturais, já que o Safety Check permite que pessoas em regiões afetadas avisem a todos os contatos, de uma só vez, que estão em segurança.
“Muitas pessoas têm questionado, com razão, por que ligamos o Safety Check por Paris mas não pelos bombardeios em Beirute e outros lugares”,
“Nós acabamos de mudar isso e agora planejamos ativar o Safety Check para mais desastres humanos também”, segundo Zuckerberg.
Alex Schultz, vice-presidente de Crescimento do Facebook,também se pronunciou, citando terremotos no Afeganistão, Chile e Nepal..
Entregamos essa versão da ferramenta em outubro do ano passado e a activamos uma série de vezes. A cada vez, o esquema foi aprimorado para que não fosse usado de forma inoportuna, até que ocorreram os ataques parisienses e foi tomada a decisão de aplicar o Safety Check ali enquanto “os eventos ainda estavam se desdobrando”.
Parece que agora teremos um pouco mais de igualdade no Facebook…