Uma verdade incontestável do mundo da tecnologia: o aplicativo do Facebook para dispositivos Android era lento e pouco prático. O que fazia com que a maior parte dos utilizadores Android em Angola (e no resto de África) decidissem utilizar a versão móvel no navegador.
Essa realidade mudou e o aplicativo do Facebook para Android melhorou muito nas últimas versões. Durante esta semana a equipe de engenheiros do Facebook decidiu revelar como é que conseguiu a proeza de tornar o seu aplicativo mais rápido.A resposta pode impressionar a maioria, porque segundo eles, a solução foi fazer uma visita à África e constatar o quão lenta é a internet, verificando o tipo de smartphones mais usados e daí redesenhar o aplicativo oficial do Facebook.
Segundo a publicação oficial do Facebook:
Nossa viagem para a África realmente destacou a importância do nosso trabalho sobre o desempenho móvel, a eficiência dos dados, confiabilidade de rede e o tamanho do aplicativo para os mercados emergentes. Nós fizemos um esforço concentrado para melhorar em todas essas áreas e alcançou uma quantidade significativa de sucesso no ano passado.
Entre as principais mudanças destacam-se as seguintes:
- Carregamento mais rápido em dispositivos single-core, pois os dispositivos de médio custo utilizam esses processadores. Assim o aplicativo não carrega tudo de uma vez quando arranca.
- Outra mudança está no formato das imagens, de JPEG e PNG para o formato WebP da Google, que consome muito menos dados.
- O aplicativo agora também só carrega imagens em resoluções e tamanhos que correspondem tamanho da tela do dispositivo. Antes o aplicativo tentava baixar as imagens em alta resolução, algo que não funciona muito bem em África.
- Para finalizar, o Facebook reduziu o tamanho do seu aplicativo em 65 por cento, para que não ocupasse muito espaço em smartphones com memória RAM e armazenamento limitado.
Com essas mudanças o facebook conseguiu melhorar o desempenho do seu aplicativo para Android e pelo menos uma vez, todo mundo poderá agradecer a internet lenta em África.
[Fonte]: Facebook