A fuga de diversos documentos internos do Facebook para o diário The Wall Street Journal desencadeou o mais recente escândalo para a rede social e mostrou que esta atua de forma muito diferente face ao discurso oficial.
Os documentos passados ao diário The Wall Street Journal permitem concluir que os executivos do Facebook sabem que as plataformas (Instagram, WhatsApp e Messenger, além da própria rede social) são, em muitos casos, prejudiciais aos utilizadores.
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Nesse sentido, o aspeto que mais críticas levanta é o facto de a própria empresa concluir que o Instagram é nocivo para uma parte dos utilizadores mais jovens e especialmente “tóxico” para os adolescentes.
Segundo os relatórios da empresa, a partilha de fotografias na rede social “agrava” os problemas que uma em cada três raparigas tem com sua imagem do corpo.
Por último, uma das revelações mais marcantes tem a ver com as mudanças no algoritmo feitas em 2018 sob o pretexto de “melhorar” a plataforma e que tiveram um efeito oposto, ou seja, tornaram o ambiente mais hostil, promovendo conteúdos que incentivaram o confronto e a discussão entre os utilizadores.