Os dados que foram divulgados no relatório anual do Facebook, no qual a empresa afirma que países em desenvolvimento, como Índia, Indonésia e Filipinas, são os locais com maior registro de contas falsas.
“As estimativas de contas duplicadas e falsas são baseadas numa revisão interna de uma amostra limitada de contas e aplicamos um julgamento significativo ao fazer essa determinação”, diz o documento.
O Facebook sublinha que uma conta duplicada é aquela mantida por um utilizador além de sua conta principal. Já as contas falsas foram divididas em duas categorias: a primeira é de classificação incorreta, ou seja, quando um utilizador cria um perfil pessoal para uma empresa ou organização ou então para um animal de estimação.
Até o dia 31 de dezembro do ano passado, o Facebook contabilizou 2,13 mil milhões de usuários mensais, uma soma 14% superior à de 2016. Segundo Mark Zuckerberg, o aumento na quantidade de contas falsas se dá pela melhoria no mecanismo de identificação, e não por um incremento real do que chamou de “perfis indesejados” na rede social.
A informação vem depois que o congresso dos Estados Unidos exigiu do Facebook e de outras empresas de tecnologia explicações sobre o papel das redes sociais na propagação de anúncios supostamente falsas durante as eleições americanas.