O lixo espacial é uma preocupação que tem estado a ser debatido na Comunidade Geospacial, onde uma das grandes preocupações é a quantidade atualmente do lixo espacial existente, bem como os métodos para limpeza do mesmo. De lembrar que recentemente um estudo elaborado por um grupo de engenheiros mecânicos liderado por Jake J. Abbott, professor da University of Utah que apresentaram um método para limpeza do lixo espacial.
A Rússia lançou um míssil terrestre para destruir um dos seus satélites nesta segunda-feira (15 de Novembro de 2021). A explosão gerou mais de 1.500 fragmentos rastreáveis e milhares detritos menores impossíveis de localizar, que se espalharam pela órbita da Terra, segundo o Departamento de Estado dos Estados Unidos.
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A notícia surgiu em meio a relatos da agência espacial russa Roscosmos de que os astronautas que vivem a bordo da Estação Espacial Internacional tiveram que se abrigar no local esta manhã devido a uma nuvem de detritos espaciais que parece passar pela estação a cada 90 minutos, tempo que leva para a ISS orbitar a Terra. No principio, não estava claro se os destroços que ameaçavam a estação espacial vieram do teste anti-satélite da Rússia, ou ASAT. O Departamento de Estado simplesmente indicou que o campo de destroços é um perigo para a estação espacial.
With new data from Kiwi Space Radar gathered at 1620 UTC, we confirm detection of multiple objects near expected location of Cosmos 1408. We will share supporting data as we gather it today.
— LeoLabs, Inc. (@LeoLabs_Space) November 15, 2021
A empresa privada de rastreamento espacial LeoLabs confirmou no Twitter que observou vários objetos que agora estão no local de um antigo satélite russo chamado Kosmos 1408, que agora foi confirmado como o alvo do teste ASAT. O Departamento de Estado dos EUA está a condenar veementemente o teste ASAT feito pela Rússia.