A partilha de infraestruturas de telecomunicações possibilita a expansão rápida e consistente dos serviços para todo o território angolano, inclusive em zonas remotas, sendo que isso é o que precisamos agora”, segundo o administrador da Anglobal, Paul da Gama.
Falando numa nota de imprensa divulgada pela ANGOP, o gestor salienta que o desenvolvimento da economia digital nas suas diversas formas dependem significativamente de telecomunicações eficientes e apesar dos desafios logísticos, o mercado angolano nesta área apresenta uma notável evolução.
Paul da Gama frisa que num mundo tão competitivo como nos dias a partilha de conhecimento, tanto como a partilha de infraestrutura torna-se vital para evolução e progressão de indicadores fortemente identificados a nível da disponibilidade dos serviços tendo como condição a qualidade dos serviços no que concerne as telecomunicações.
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Com muito para se fazer pretende-se aumentar a penetração dos serviços moveis com destaque para as áreas rurais, mas com o altíssimo custo de infraestrutura leva consequentemente a um preço elevado onde as operadoras o fazem no intuito de recuperar o seu investimento. As empresas de telecomunicações em áfrica podem vivenciar uma redução nas despesas de capital ate 60% reduzindo as necessidades individuais o que consequentemente reduzira o período de retorno de investimento.
De informar que muito recentemente a operadora de telefonia móvel Africell acusou a Unitel de “extorsão”, pôr cobrar preços muito altos no acesso a infraestruturas, cuja partilha está definida por lei, nomeadamente o decreto presidencial Nº 166/14 de 10 de julho.
Segundo o que foi revelado pelo Jornal Expansão, essa atitude da Unitel fez com que a Africell falha-se o arranque da comercialização duas vezes.