O Governo Angolano assinou recentemente mais um empréstimo de 248 milhões de dólares com o Eximbank, da China, para adquirir equipamentos e serviços para o projeto nacional de banda larga, o que representa um seguimento do contrato adjudicado em julho de 2022 com a Sinohydro Corporation.
Segundo o que é revelado pelo Novo Jornal, a autorização presidencial é tendo a necessidade de financiamento da aquisição de equipamentos e serviços diversos, no âmbito do projeto da Rede Nacional de Banda Larga.
Segundo o despacho presidencial nº226-K/22, datado de 22 de julho e revelado pelo Jornal Expansão, informa que os gastos económicos justificam a adjudicação direta “a adoção de um procedimento mais célere e eficaz de aquisição e instalação da Rede Nacional de Banda Larga, a prestação de serviços de forma a cumprir com as formalidades previstas para os restantes Procedimentos de Contratação Pública, torna-se a mais adequada escolha de Procedimento de Contratação Simplificada“.
“A necessidade de levar a banda larga até aos cidadãos e empresas em todo o território nacional para criar novos conteúdos de aplicações de valor acrescentado que contribuam para a melhoria de qualidade da vida“, pode ler-se no comunicado.
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Nos últimos tempos a Sinohydro é um dos principais parceiros empresariais chineses do Governo, onde tem sido responsável por várias obras públicas, em vários sectores.
De informar que Angola tem toda a capacidade humana para continuar a desenvolver a Internet de banda larga, segundo o represente da empresa Leadership Business Consulting (LBC), José Melo.
Falando durante um workshop para apresentar o projeto de soluções web focada no desempenho e usualidade para melhorar a comunicação nas organizações e fornecer acesso fácil, rápido e interativo, o especialista frisa que o país necessita apenas de mais incentivos e investimentos para continuar a desenvolver a Internet de banda larga.
Referiu que o país deve continuar a trabalhar para melhoria do sistema de internet em banda larga no país.
“Os défices de internet são claramente um obstáculo, estas implementações são simples de se fazer, são rápidas, mas dependem, claramente, do acesso à internet. Entretanto, esse é um tema que o Executivo tem prestado bastante atenção através do MINTTICS. Embora exista essa questão do fraco acesso à internet em banda larga não podemos deixar de manter as nossas instituições atualizadas. Todos devemos acreditar e trabalhar para o desenvolvimento do sector em Angola. Hoje o diferencial das instituições está num clique”, sublinhou.