Foi lançado no final do mês de Dezembro, na capital do país, Luanda, uma plataforma web denominada Bolsa de Solidariedade Social (BSS), que tem como objectivos divulgar, angariar benfeitores e canalizar as ajudas as pessoas vulneráveis.
Segundo o que foi revelado no evento de apresentação, a Bolsa de Solidariedade Social é um programa que coordena, articula e orienta as ajudas aos grupos vulneráveis prestadas por actores singulares e colectivos com vista a criar um movimento de solidariedade nacional, regular e permanente, e onde as pessoas interessadas poderão encontrar as informações para ser um dador ou registar alguma pessoa ou grupos vulneráveis, bem como o registo de focos de entidades a serem apoiadas.
O secretário de Estado para Acção Social, Lúcio Amaral, falando na cerimónia, disse que a criação do website mostra que as acções de solidariedade serão bem coordenadas a nível nacional, com a intervenção de acções solidárias, na certeza de que as populações vulneráveis terão mais oportunidades para realizar seus sonhos e saírem da condição de pobreza.
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Lúcio Amarla apelou ainda a toda sociedade civil a aderir a plataforma, bem como dar um pouco de si e do seu tempo para a realização das acções solidárias em prol das populações carentes.
O Governante informou que a bolsa está presente em seis das 18 províncias do país, informando que em 2022 a mesma se deverá estender nas demais para estimular as acções de solidariedade à favor dos grupos vulneráveis em todo o país, bem como reforçar os mecanismos de rigor e transparência para assegurar que a distribuição de bens, meios e serviços cheguem aos destinatários.
Ainda na cerimónia de lançamento foi apresentada a equipa técnica da referida plataforma, bem como a inauguração dos escritórios que passam a funcionar no interior das instalações da Cáritas de Angola, Rocha Pinto, Luanda.
De referir que, segundo o que a nossa redacção teve acesso, a Bolsa de Solidariedade Social vai estimular tambémas acções de solidariedade a favor dos grupos sociais vulneráveis, incentivar e apoiar a criação de bancos alimentares em todas as províncias e incrementar a geração de cozinhas comunitárias.