A neutralidade da internet é um princípio em que um provedor deve fornecer aos consumidores acesso igualitário a todo conteúdo legal, independente da fonte. E a Comissão Federal de Comnunicações norte-americana aprovou o fim desta neutralidade.
Na prática, isto significa que os provedores de internet – os maiores nos Estados Unidos (Comcast, Charter e AT&T), não podem bloquear conteúdo, acelarar ou desacelerar o acesso a dados de sites específicos porque eles pagaram para isso. E eles não podem dar tratamento preferencial ao seu próprio contéudo em detrimento dos concorrentes.
As grandes empresas como a Google e o Facebook pediram ao diretor-geral da Comissão Federal de Comunicações norte-americana para que a nova lei não fosse adiante e vários grupos de activistas democratas mostraram o seu descontentamento com a decisão.
Os defensores da neutralidade da internet dizem que a causa representa a garantia da equidade, uma vez que o sistema anterior limitava a censura e garantia que os provedores não boicotariam de forma injusta o conteúdo de competidores.
Mignon Clyburn, uma democrata pertencente à Comissão Federal de Comunicações, mostrou-se crítica com a aprovação do fim da neutralidade da internet e declarou que a nova lei apenas interessa aos grandes grupos de fornecimento de internet que vão ganhar ainda mais dinheiro.