Estudo mostra outro método para limpeza do lixo espacial

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No principio deste ano, abordamos até que ponto o “Lixo espacial deve ser uma preocupação” onde um dos objetivos foi mostrar que atualmente temos alimentado o espaço com muito lixo vindo dos lançamento de foguetes, e uma solução para a resolução do problema é equipar cada grande satélite com um propulsor auxiliar, para quando o satélite atingir sua data de validade, o propulsor disparar e mandar o satélite extinto para cima, para uma órbita de cemitério mais espaçosa, onde a atmosfera é muito mais rarefeita. Ele poderia ficar lá com segurança por milhões de anos, fora da vista, da mente e, com sorte, fora do caminho para regressar a terra.

Mas parece que agora temos mais uma solução que está a ser estudada. Um grupo de engenheiros mecânicos liderado por Jake J. Abbott, professor da University of Utah, concebeu um novo plano que utiliza ímanes giratórios, para manipular os destroços espaciais, facilitando a sua gestão e simplificando a sua recolha. A solução dos engenheiros pretende submeter o lixo espacial a um campo magnético em movimento, permitindo a circulação de eletrões nos detritos metálicos. Desta forma, os engenheiros serão capazes de mover os detritos espaciais para onde quiserem, sem precisarem de lhes tocar.

Segundo Jake J. Abbott o que se quer fazer, é  manipular a coisa, não só empurrá-la, mas também manipulá-la como se faz na Terra. Essa forma de manipulação, de destreza, nunca tinha sido usada antes.

Além de representar uma solução para o (crescente) lixo espacial, este método também poderia usado para consertar um satélite danificado. Ou seja, os engenheiros e astronautas conseguiriam repará-lo sem que fosse necessário tirá-lo de órbita algo que se pensava não ser possível, até agora. Neste momento, a equipa de engenheiros está apenas a desbravar a nova técnica, percebendo as suas implicações e efetiva fiabilidade.

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