Especialistas estrangeiros apoiam transição digital da Administração Pública em Angola

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Vários especialistas internacionais apoiam a transição digital em Angola, onde a mesma vai reduzir o tempo e o custo ao cidadão, prestando somente o serviço que se considere necessário, além de agregar valor e, acima de tudo, assegurar que o cidadão encontre um serviço seguro e coeso.

Essa ideia de pensamento veio na Conferência sobre a Transição Digital da Administrativa Pública denominada “Governo.ao“, e recomendam ao Executivo angolano o estabelecimento de uma agenda voltada à resolução da info-exclusão, para que os serviços cheguem às zona rurais onde o acesso à tecnologia é deficitário.

Para Ana Bela Pedroso, consultora portuguesa e especialista em digitalização, disse que a sua disponibilidade para cooperar com Angola no processo de transição digital é enorme, onde acredita que essa transição trará melhorias para todos os sectores da vida nacional, garantido coesão e integração no sector.

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Já Jorge Lopes, consultor de transformação digital de Cabo Verde, frisa que o processo para a Transição Digital em Angola é ainda longo e trabalhoso, mas ressalta que “Angola tem cerca de 30 por cento de pessoas a viverem ainda no campo. Ora, se não conseguiu ainda resolver o problema das pessoas da cidade que estão melhor preparadas, mais habilitadas para o acesso, mormente as pessoas do campo têm outras dificuldades acrescidas. Portanto, acho que a info-exclusão deve ocupar lugares mais cimeiros nas agendas digitais dos governos”.

Quem também marcou presente no evento foi uma delegação da Estónia, representada na Conferência pelo director da Digital Nation, Ullar Jaaksoo, que encorajou o Executivo angolano a prosseguir com este o processo de transição digital para inovação da administração pública.

A nível da Europa, a Estónia é um dos países de referência em administração pública digital e tem servido de laboratório de estudo para gestores públicos de todo mundo.

Quem inova não pode ter medo de errar, o segredo é errar rápido, aprender rápido e não repetir os erros. Esse é o grande desafio”, disse Ullar Jaaksoo.

Levando em conta o impacto positivo da administração pública digital alcançado por Portugal, Cabo Verde e Estónia, Angola quer seguir o mesmo caminho para prestar melhores serviços aos cidadãos e aumentar o seu nível de confiança institucional.

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