Baoba Hub é a mais recente plataforma moçambicana que se propõe a formar uma geração de talentos em UX/UI Design, Product Design, permitindo assim que vários jovens possam explorar o máximo do seu potencial criativo.
Criada pelo jovem moçambicano Tony Valeta e pelo empreendedor e designer Guidione Machava, a mesma tem como plano de fundo inovar e influenciar as novas tendências da relação com a tecnologia e inovação.
“Eu achava que o curriculum ensinado nas escolas era desatualizado, porque não ensinavam conteúdos práticos que podiam ajudar a enfrentar o dia a dia”, disse Guidione Machava a revista Maputo Fast Forward.
Dentre as ferramentas no seu plano curricular, estão o Webflow e Figma, que inclui ainda ajuda na construção de um portfólio e do próprio posicionamento para a obtenção do emprego.
Para os criadores da Baoba Hub, ela vem para dar oportunidade de início de uma nova fase do Design em Moçambique, onde mais que teoria, os estudantes terão como opção mais praticidade e domínio do mercado da criação de websites e aplicativos.
“Os alunos vão aprender como é ser profissional, trabalhar de forma colaborativa, domínio de ferramentas internacionais”, frisou Tony Valeta.
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A Escola pretende deste jeito, correr contra o tempo, gerar equilíbrios em termos de oportunidades e de potencialidades, num país onde jovens ainda enfrentam dificuldades para uma formação de qualidade, como também capacidades de competitividade na área de design.
As ações da escola já vem decorrendo, onde em 2018 foi realizada a Baoba Design Conference, que envolveu vários profissionais e empreendedores na área de design em Moçambique. Outras atividades vão sendo programadas entre paragens e retomas, dado a complexidade do sonho.
Foi recentemente anunciado o curso de Software Design com o objetivo de “oferecer aos jovens designers e programadores a capacidade de usar ferramentas como Figma e Webflow”.
Esta é uma das ações da Escola de Design Baoba Hub que, na verdade, não se limita ao espaço físico para o seu funcionamento.
“Estamos a procura de pensadores originais e a única forma de encontra-los é não colocando limitações nos resultados”, afirma Guidione Machava.