A negociação para a chegada dos serviços de internet da Starlink em Angola já está na fase final, garantiu o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.
O responsável que falava em um encontro com os directores da SpaceX, donas do serviço, exclareceu que a Starlink já percebeu o modelo de funcionamento e de licenciamento do país.
Quanto a implentação do serviço em território nacional, o mesmo está a espera de uma aprovação vindo do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM), de modo a materializar a missão de fornecer acesso à Internet para Angola.
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Segundo o que conta o jornal Expansão, o serviço estava marcado para o II trimestre 2023 mas o INACOM não aprovou. Agora, a entrada da Starlink em Angola é ainda incerto.
Para todos os interessados, a Starlink chegou mesmo a aceitar pré-inscrição angolana para o serviço, com um custo de 7.440 kwanzas (9 dólares).
A alta velocidade e a baixa latência tornam o serviço de internet por via SpaceX melhor do que as concorrentes no segmento por satélite, tornando-a também entre as mais caras, sendo acessível a classes económicas com mais posse, mesmo que o objetivo da empresa esteja assente na disponibilização de serviço de internet de baixo custo.
Em termos práticos, o sinal é captado por um Vsat da empresa, sendo instalado no telhado ou em alguma área aberta para captar o sinal e um router Wi-Fi da Starlink que recebe e distribui o sinal aos utilizadores.