Apenas 20% das escolas angolanas conseguiram implementar a modalidade de ensino à distância durante a suspensão das aulas presenciais devido à Covid-19, revelou uma pesquisa do Ministério da Educação (MED).
Segundo o relatório daquele órgão público, practicamente 80% das escolas nacionais não conseguiram implementar o ensino à distância, que tinha sido estipulado pelas autoridades competentes, no âmbito das medidas de preucação e distanciamento para fazer face à suspensão forçadas das aulas presenciais, começando em Março de 2020.
A investigação denominada “Estudo sobre o Impacto da Covid-19 no Sector da Educação em Angola”, de autoria do MED e do Fundo das Nações Unidas para a Infância, foi divulgada no final de Julho e que mostrou que, apesar de o Ministério da Educação ter implementado o programa de tele-aulas e rádio-aulas, apenas um pequeno número de professores e alunos utilizou tais ferramentas para estudar.
De acordo ainda com o semanário angolano Novo Jornal, entre os incumpridores, a justificação dada é da falta de electricidade, rádio e televisão nas localidades em que estão inseridos.
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O estudo concluiu também que para as escolas onde foi implementado o sistema de ensino à distância, os métodos de aprendizagem mais notados foram os de atribuição de tarefas aos alunos, de modo a estudarem de forma autónoma, e onde outros optaram por utilizar meios de comunicação e os serviços de mensagens para a atribuição de novas tarefas.
Apesar destes métodos criados, poucos alunos participaram das actividades, visto que alguns país não vinham à escola para levantar os conteúdos para os seus filhos. Em suma, continua o estudo, cerca de 70,6% dos encarregados de educação não receberam materiais ou assistência em espécie das escolas dos seus filhos, de modo a apoiar a aprendizagens sustentada durante a pandemia.
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