Mais de 2,4 milhões de cidadãos angolanos vão ter acesso a fontes renováveis de geração de eletricidade, no âmbito de um projeto de energia que engaja a empresa portuguesa M. Couto Alves (MCA S.A) e o Ministério da Energia e Águas (MINEA).
Os projetos em destaque englobam as localidades de Luena (Moxico), Lucapa (Lunda-Norte) e Saurimo (Lunda-Sul), isso depois de ter passado já por Biópio e Baía Farta, na província de Benguela.
Segundo ainda o que foi revelado, o consórcio integra, também, a norte-americana Sun África, entre outros parceiros oriundos da Holanda, Suécia e Coreia do Sul.
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Com base nos números disponiblizados sobre esta iniciativa apontam que a produção de electricidade “verde” nestes parques irá trazer uma redução anual de emissões poluentes de cerca de um milhão de toneladas de CO2 (Dióxido de carbono), permitindo, por outro lado, eliminar a necessidade de consumo de cerca de 1,4 milhões de litros de gasóleo em geradores e produção térmica, com efeitos fortemente poluentes e que permitirão uma poupança muito significativa nas importações de Angola.
De informar que essas infraestruturas se enquadram com o Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022, onde o MCA juntou-se ao Governo Angolano na aposta em energias limpas e na transição energética, com base nas melhores práticas internacionais, liderando um consórcio que está a implementar, desde 2021, um conjunto de sete parques fotovoltaicos com uma capacidade total de 370 MWp em Benguela, Huambo, Bié, Lunda-Norte, Lunda-Sul e Moxico.