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Empresas só pedem ajuda depois de serem vítimas de ciberataque

Quase 60% das solicitações de Incident Response (resposta a incidentes de segurança) processadas pelos especialistas da Kaspersky em 2018 foram feitas depois que as organizações sofreram um ataque com consequências, como transferências não autorizadas, estações de trabalho criptografadas por ransomware e indisponibilidade de serviços.

Já 44% das solicitações foram após a detecção do ataque em estágio inicial, poupando a empresa de consequências mais graves. Estes foram os destaques do mais recente Relatório de Incident Response da Kaspersky.

Em 2018, 22% dos casos de resposta a incidentes de segurança se deram após a descoberta de possíveis actividades maliciosas na rede e outros 22% foram iniciados depois que um arquivo malicioso foi encontrado no sistema. Mesmo sem qualquer outro sinal de violação, ambos os casos sugerem que há um ataque em andamento. Porém, nem todas as equipas de segurança conseguem dizer se suas soluções de segurança automatizadas já detectaram e bloquearam o malware ou se isso foi apenas o início de uma infecção invisível na sua rede, que necessita apoio de especialistas externos.

Muitas vezes, presume-se que a resposta a incidentes é necessária somente quando os danos de um ciberataque já ocorreram e é preciso realizar uma investigação detalhada. Contudo, a análise de vários casos mostra que esse recurso não tem apenas carácter investigativo, mas também é uma ferramenta de mitigação quando é possível detectar o ataque em fase inicial e evitar danos maiores.

Algumas conclusões do relatório da Kaspersky:

Para reagir com eficácia a Kaspersky recomenda:

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