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Empresas angolanas já exploram os serviços comerciais do Angosat-2

Já são várias as empresas angolanas que exploram o Angosat-2, como são os casos da Endiama, no domínio da mineração, aplicativos de gestão do Corredor do Lobito, Gestão de Ativos do Estado, a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e no monitoramento da costa angolana.

Essa informação foi revelada pelo chefe do Departamento de Educação Espacial do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), Gilberto Gomes, reiterando que a instituição traçou um programa nacional para dar a conhecer e clarificar sobre os negócios de satélites de observação da terra.

Dentre os objetivos do evento, consta a massificação no uso de Internet a nível do país, para além da criação de oportunidades e negócios entre startups nacionais e internacionais no sector espacial, com destaque para projetos ligados à observação da terra.

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De informar que as empresas de telecomunicações em Angola poderão poupar mensalmente mais de 20 milhões de dólares com as operações do Angosat-2, desde a entrada do processo de comercialização, segundo o diretor do Centro de Controlo e Missões de Satélites do GGPEN, Amaro João.

O diretor que falava durante a abertura da Feira das Tecnologias, organizada pela Universidade Católica de Angola (UCAN), realizado em alusão ao 17 de maio, Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade de Informação, disse que “desde fevereiro, o Angosat-2 entrou no processo de comercialização e está a ser usado por operadores nacionais, o que vai permitir que se possam internamente realizar os pagamentos em moeda nacional“.

Amaro João salientou ainda que, com o funcionamento do Angosat-2, estão criadas as oportunidades para os operadores locais fazerem o aproveitamento do equipamento como infraestrutura utilizada para as próprias redes, isto é, com a existência da fibra óptica no país.

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