Startup leva internet à zonas rurais de Moçambique

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A Kamaleon, uma empresa moçambicana de startup de tecnologia de informação, está a desenvolver um programa que visa em levar para várias zonas rurais o acesso à internet em Moçambique através de uma plataforma denominada de Tablet Comunitário.

O Tablet Comunitário é inovador que permite com que o usuário tenha mensagens educativas em várias comunidades, tem como objectivo promover a inclusão digital e garantir que mais pessoas tenham o acesso às tecnologias de informação e comunicação.

O Tablet Comunitário, foi lançado em novembro de 2016, é uma solução eficaz para as escolas, departamentos de saúde e hospitais para desenvolver mensagens de educação em saúde atraentes para a comunidade em oposição à distribuição de folhetos com informações sobre saúde.

A empresa moçambicana oferece ainda treinamento sobre como utilizar a internet e suas características a membros dessas zonas rurais. Actualmente o Tablet Comunitário está apenas em Moçambique, no entanto, existem planos de expansão para toda a África em breve.

A iniciativa foi desenvolvida em 2016 por Dayn Amade como uma solução única que tem como objectivo levar a tecnologia da informação para aquelas áreas rurais.

“Alguns anos atrás, qualquer um que não sabiam ler e escrever foi considerado analfabeto, mas hoje este conceito vai mais longe, abrange as pessoas que não sabem como usar as tecnologias de informação e comunicação. O Tablet Comunitário está aqui para mudar isso “, disse Dayn Amade.

A Kamaleon, construiu um produto que é robusto o suficiente para lidar com a mais dura das condições na estrada, há ainda um sistema de refrigeração integrado para arrefecer os componentes electrônicos alimentado por painéis solares e remover a humidade dentro do caminhão. O ecrã do tablet é protegido de condições climáticas adversas, que permite o uso contínuo em dias chuvosos, ventosos ou extremamente quentes.

Moçambique continua a ser um dos países de África, com uma baixa percentagem da população com acesso à internet. Apesar do crescimento de vários dispositivos inteligentes em toda a África, ainda existem algumas áreas que não possuem acesso ao mundo virtual.

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