Empresa egípcia Elsewedy à beira de adquirir a Movicel

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A empresa egípcia Elsewedy Electric está bem avançada para tornar-se o sócio marioritário da Movicel, onde o processo está a ser tratado pelo Governo de Angola e membros pertencentes à estrutura directiva da empresa.

Segundo o que revela o semanário Novo Jornal, o processo a Elsewedy tornar-se a mais recente dona da empresa de telecomunicações já tem sido negociado e equacionado há meses, selado num encontro entre o Presidente da Repúbluca, João Lourenço, e o CEO da empresa, Ahmed Elsewedy.

Está tudo fechado. No acordo, ficou firmado que o nome Movicel vai permancer e só falta averiguar a redistribuição das quotas“, disse uma fonte ao jornal.

A fonte detalhou que após a audiência com o PR, os gestores da Elsewedy tiveram uma reunião com membros do Conselho de Administração da Angola Teleocm, que detém 24% do capital social da Movicel, e faz gestão corrente da operadora.

Antes de estarmos reunidos no Angotic, estivermos durante várias horas na sede da Angola Telecom. Depois de termos estado no Angotic com o Presidente da Replica, voltámos a Angola Telecom e fizemos outros acertos“, contou.

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Sublina a fonta que a “novela” de negociações para encontrar o novo dono da Movicel envolve também conversas com o Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), entidade que detém o Instituto Nacional de Segurança Social, actualmente sócio marioritário, com 51% do capital da Movicel.

Nos últimos tempos a Movicel perdeu mais de 56,7% dos clientes, isto é, 1,383 milhões de clientes, revelou o mais recente relatório do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM).

Pelo que revela os dados, dos 2,437 milhões de clientes anteriores, a empresa agora tem apenas 1,054 milhões.

A empresa deixou o segundo lugar do ranking das maiores operadoras, em termos de clientes, agora detém a última posição, com uma quota de mercado de somente de 4,1%. É superada pela Africell, mesmo sem grandes infraestruturas e com quase dois anos de operação, com 24,1% da quota de mercado, com 6,231 milhões de clientes.

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