Empreendedores nacionais devem criar soluções espaciais a partir do Angosat-2

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As Pequenas e Médias Empresas (PME) e empreendedores nacionais devem criar soluções de negócio no mercado espacial a partir da exploração do Angosat-2, segundo o Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN).

Para o chefe do Departamento de Educação Espacial do GGPEN, Gilberto Gomes, o sector mundial espacial oferece inúmeras oportunidades de negócio, com retorno seguro, desde que se desenvolva soluções a partir de imagens de satélites e dos algoritmos de inteligência artificial.

Segundo o responsável, este mercado é emergente e acessível a todos os empreendedores que tenham a oportunidade de investir em aplicações tecnológicas de gestão, minas, ecologia, exploração de terras e vigilância marítima e fluvial, tirando assim amplos benefícios do Angosat-2.

Foi revelado ainda que para ajudar a concretizar o negócio dos empreendedores nacionais, o GGPEN dispõe de imagens de satélites e conta com o mecanismo do satélite de telecomunicações, o denominado “Kit Conect Angola”, onde os empreendedores nacionais poderão conhecer e desenvolver negócio, a partir do Angosat-2.

Para o efeito, esclarece o especialista espacial, os interessados em aderir o negócio à dimensão espacial precisam dominar as tecnologias de informação e comunicação, como, por exemplo um estudante, apenas com um computador e Internet, num período de dois anos, pode desenvolver a sua primeira aplicação espacial e comercializá-la.

Nesta particular, o responsável reiterou que os organismos do Estado já exploram o Angosat-2, como são os casos da Endiama, no domínio da mineração, aplicativos de gestão do Corredor do Lobito, Gestão de Ativos do Estado, a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e no monitoramento da costa angolana.

Para o efeito, esclarece o especialista espacial, os interessados em aderir o negócio à dimensão espacial precisam dominar as tecnologias de informação e comunicação, como, por exemplo um estudante, apenas com um computador e Internet, num período de dois anos, pode desenvolver a sua primeira aplicação espacial e comercializá-la.

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