Uma aposta contínua em soluções de pagamentos Mobile Money é fundamental para a inclusão financeira das pessoas no país, revelou o presidente do Conselho Executivo da Empresa Interbancária de Serviços (EMIS), Duano Silva.
Falando na abertura da segunda edição do “Techlnsigt”, o responsável informou que neste processo Angola está mais atrasada do que muitos países, como o Quénia, Tanzânia e Moçambique.
“Temos uma realidade que provavelmente não é tão similar a que eles tinham no momento de partida”, disse.
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Duano Silva frisou que países africanos como o Quénia começaram com esta solução, que depois se estendeu para os países onde os operadores de telecomunicações foram vendo nesta uma oportunidade para fazer inclusão financeira e foram oferecendo serviços que permitiam às pessoas se diferenciarem.
Outro ponto mencionado pelo responsável foi a questão da logística, que aponta estar relacionado com a questão da confiança como o pilar fundamental, pois é preciso garantir aos utilizadores que se tiverem a transformação do dinheiro físico em dinheiro electrónico, têm que ter a capacidade em qualquer altura, de transformar o dinheiro electrónico em físico.
“Para começarmos o movimento da inclusão financeira dos não bancarizados é preciso nos basearmos nesta estratégia”, finalizou.