Nos últimos anos, o mercado angolano evoluiu muito no que concerne a criação de Startups com produtos no mercado, essa evolução aconteceu também devido ao grande impulso que as empresas locais começaram a dar a este aparato, tendo empresas como a Unitel, Standard Bank, Banco Nacional de Angola, Banco BAI e entre outros, programas próprios que incentivam a concorrência entre as Startups.
Mas claro que é importante esse desenvolvimento local, porém como estamos a ser vistos no mercado internacional também conta muito, o exemplo vivo é a participação que Angola tido no Seedstars World, onde Startups como a Jobartis, Tupuca, Wi-Connect entre outras, já estiveram a representar o país a busca de financiamento para as suas ideias.
Como estamos classificados ?
Angola entrou pela primeira vez no Ranking Mundial de Ecossistemas de Inovação para Startups, segundo o mais recente relatório elaborado anualmente pela empresa Startup Blink, que se dedica ao mapeamento de ecossistemas globais para Startups e inovação.
O Índice Global de Ecossistemas de startups, tem como objectivo fornecer informações gratuitas de qualidade para fundadores de startups tomarem decisões inteligentes sobre a realocação e o lugar certo para construir erguerem as suas startups, bem como dar-lhes visibilidade e atrair atores relevantes para dentro desses ecossistemas.
Dentro deste ecossistema mundial, Angola ocupa a posição 115, tornando-se o quarto país lusófono a estar presente no Ranking Mundial de Ecossistemas de Startups 2021 depois do Brasil, Portugal e Cabo Verde. Para além disso, o Índice Global de Ecossistemas de Startups indica que Angola também ocupa o 2º lugar para startups na África Central.
De certeza que ainda existe muito trabalho a ser feito localmente, a nível de legislação, financiamento bem como outros factores que possam ajudar a desenvolver o ambiente de negocio em Angola, tendo isso feito, acredita-se que o incentivo externo será maior e a economia do país sairá a ganhar.