Em apenas quatro meses já foram roubados 1,63 mil milhões de euros em criptomoedas

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Novos dados da Chainalysis – empresa de análise especializada em criptomoedas e tecnologias blockchain – mostram que há uma tendência geral de descida no roubo de criptomoedas. Ainda assim, há um aumento no roubo de cibermoedas com origem em protocolos de finanças descentralizadas (DeFi) – sozinho, este segmento representa 97% dos 1,63 mil milhões de euros roubados entre janeiro e abril deste ano.

Segundo a publicação Decrypt, há dois grandes ataques a contribuir para este efeito: um feito em Março e que ficou conhecido como Ronin Bridge (que resultou na perda de 597 milhões de euros); e outro, que aconteceu em Fevereiro, apelidado de Wormhole, e no qual foram roubados 307 milhões de euros.

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Além de ser fonte para grandes roubos, regista-se um aumento também no uso de protocolos DeFi para lavagem de dinheiro, sendo o destino de 69% dos fundos enviados de carteiras associadas a atividades criminosas. O relato da Chainalysis conclui que “uma das razões para isto é que os protocolos DeFi permitem trocar de um tipo de criptomoeda para outro, o que torna mais complicado rastrear os movimentos dos fundos. Mas, ao contrário dos serviços centralizados, muitos protocolos DeFi fazem-no sem registar a informação dos clientes [usando sistemas de Know Your Costumer]”.

Por origem dos atacantes, os piratas informáticos associados à Coreia do Norte estão muito ativos, tendo já conseguido roubar o equivalente a mais de 800 milhões de euros de redes DeFi só nos primeiros quatro meses do ano, naquele que já é considerado como o melhor ano de sempre para os criminosos daquele país.

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