Elon Musk está a contratar engenheiros informáticos para desenvolver um sistema de conversação generativa para concorrer com o ChatGPT, mas pretende que seja menos restrito nos conteúdos polémicos no que diz respeito a questões como política, raça ou sexo.
O portal The Information, que cita três fontes, assegura que Musk tem a intenção de o seu chatbot seja menos woke, isto é, com menos restrições de conteúdo em questões polémicas relacionadas com política, raça ou sexo.
Para tal, contratou Igor Babuschkin, que acaba de sair da unidade de IA da Alphabet, chamada Deep Mind, e é especialista no desenvolvimento de pautas de aprendizagem para máquinas capazes de tornar os chats mais sofisticados e credíveis.
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O próprio Musk não confirmou estes planos, mas na sua conta no Twitter publicou hoje um documento em que se refere ao assunto.
— Elon Musk (@elonmusk) February 28, 2023
A tendência woke, de correção política, é uma obsessão de Musk, que com frequência acusa os meios de comunicação tradicionais, como jornais e televisões, de terem sucumbido às restrições de discurso e praticarem uma censura do “livre discurso”.
Musk foi um dos fundadores da OpenAI, que desenvolveu o ChatGPT, mais saiu da empresa em 2018, para evitar possíveis conflitos de interesse, uma vez que a Tesla, a empresa de veículos elétricos que dirige, também estava a trabalhar na IA.