Egipto pretende cobrar imposto sobre os anúncios nas redes sociais

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Parece que está a tornar-se numa nova moda, os países africanos taxarem os usuários pelo que fazem nas redes sociais, depois do Uganda ter aprovado uma taxa para o uso das redes sociais no pais, surge agora o Egipto.

O Egipto está prestes a chegar a uma estratégia que permite ao governo implementar impostos de publicidade em sites de mídia social, especialmente o Facebook e o Google. De acordo com as declarações do Parlamento, a imposição desses impostos às empresas de publicidade protegerá o mercado publicitário egípcio e ajustará seus mecanismos.

No entanto, ainda não está totalmente claro como o estado egípcio vai arrecadar dinheiro dos anunciantes, já que algumas das empresas, que usam o Facebook e o Google para atingir os usuários egípcios, não têm escritórios regionais no país. Um dos parlamentares sugeriu que a implementação desses impostos publicitários no Facebook e no Google é uma opção, mas outras opções e possibilidades ainda estão na mesa para novas discussões.

Segundo John Talaat (Vice-chefe do Comité de Comunicações e Tecnologia da Informação e membro do parlamento do Egipto), esses impostos serão o primeiro passo para confrontar anúncios de mídia social. Outros países desenvolveram estratégias para controlar este tipo de anúncios. Podemos fazê-lo em nosso país também. Talaat acrescentou ainda que a implementação desse imposto publicitário provavelmente terá um impacto positivo no valor da receita tributária que o Egipto arrecada. Isso, por sua vez, aumenta os possíveis fundos disponíveis para o governo do país para prestar serviços públicos aos cidadãos.

É interessante notar que, ao contrário do recente imposto sobre as redes sociais do Uganda, o imposto do Egipto é direccionado a propagandas em plataformas de mídia social e não a usuários. No entanto, assim como o imposto do  Uganda, será interessante observar como o parlamento do Egipto irá monitorar e aplicar o imposto.

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