Egipto conta com uma linha directa do WhatsApp para denúncias de notícias falsas

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Recentemente o Egipto lançou um laboratório com o objectivo de melhorar a protecção das suas infraestruturas. Mas parece que o pais decidiu ir mais um pouco além, lançado assim uma linha directa do WhatsApp para relatar notícias falsas.

O Egipto anunciou uma nova linha directa para os cidadãos relatarem notícias falsas, a linha directa que funcionará no WhatsApp permitirá aos cidadãos relatar notícias que visem “colocar em risco a segurança ou os interesses públicos da nação”.

“Isso vem para aplicar as ordens do Procurador Geral Nabil Sadek para monitorar o que está sendo publicado em diferentes meios de comunicação e sites de mídia social”

Desde 2017, autoridades egípcias vêm bloqueando publicações online ligadas ao Qatar, como a Al-Jazeera, o Huffington Post Arabic, a Qatari News Agency e mais, o motivo dado pelo governo do país é que as publicações “fabricam notícias” e também incitam ao terrorismo.

Isso continuou em 2018, onde o governo do país do Norte da África sofreu críticas por continuar a bloquear uma série de agências de notícias que incluem o The New York Times, o Washington Post e a CNN, inacessíveis a usuários móveis no Egipto desde o começo do ano.

Os cidadãos do Egipto podem denunciar qualquer uma das violações de notícias falsas, enviando mensagens para o escritório da Promotoria Geral por meio da linha directa do WhatsApp. Isso ocorre no momento em que o comité de comunicações do Parlamento do Egipto vem discutindo artigos de um projecto de lei do governo para combater crimes relacionados a Tecnologias de Informação. Os relatórios vindos do Egipto são de que o comité concordou com o artigo sete, que regula o bloqueio de sites baseados dentro e fora do país.

Depois destas decisões, muitas pessoas continuam a criticar a posição do Egipto em relação aos sites de notícias dizendo que isso equivale à censura da mídia. A nova lei agora também dá às autoridades carta branca em sites para proibir a citação de notícias falsas e a segurança do Estado.

Concorda  com a decisão deste país?

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