Na última terça-feira decorreu o encerramento encerramento da Sétima Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia e da Feira de Ideias, Empreendedorismo, Inovação, Invenção e Transferência de Tecnologia, e que ficou marcada com a entrega de prémios de mérito a jovens universitários com mais honra no último ano académico.
O evento, que contou com a presença da redacção do Menos Fio, teve a Universidade Rainha Nginga Mbandi como a vencedora na categoria de Empreendedorismo, com o projecto de Caracterização Física e Sensorial do Escoto da Mandioca, enquanto que a Universidade Agostinho Neto venceu na categoria de Inovação, com um projecto para o tratamento dos solos.
Destacar ainda o Instituto Superior Politécnico da Caala( ISPTC), que arrebatou o prémio na área de Invenção, com o projecto de intensificação do agro-processamento, sem esquecer também o prémio na categoria de Transferência de Tecnologia, pelo projecto de aplicação da serragem por alternativa.
O júri da cerimónia foi composto por 5 especialistas, que tiveram o trabalho de avaliar 64 projectos de 20 instituições de ensino presentes em território nacional, designados em quatro categorias: Empreendedorismo, Inovação, Invenção e de Transferência de Tecnologia.
MAIS: Premiados do IENA 2021 pedem mais aproveitamento dos projectos por parte do Governo Angolano
Sobre os vencedores galadoardos na final, apelaram ao empresariado nacional e estrangeiros maior apoio para o desenvolvimento, para que só assim possam alavancar e desenvolver a economia nacional.
Falando aos jornalistas, Daniel Benjamim, vencedor da categoria de Transferência de Tecnologia, pelo Instituto Superior Politécnico da Caala, afirmou que apesar da limitação de pessoas devido o contexto imposto pela pandemia da Covid-19, a organização superou as expectativas.
Apesar de não firmar nenhuma parceria, Daniel Benjamim disse que a organização de 2021 mostrou que é capaz de se superar em tempo de crise, pelo que apela ao Ministério a se reinventar.
“Fiquei impressionado com o que vivi e incentivo o governo a não parar ainda que a pandemia persista em 2023“, disse.
Na mesma senda de opinião, o vencedor Marcelino Canganjo destacou a importância do evento para novas perspectivas das ciências e tecnologias, permitindo maior divulgação dos trabalhos universitários e não só.
“Precisamos mostrar que o país tem muitos inventores espalhados pelas 18 províncias“, afirmou.