O número de compras online aumenta, ano após ano, no País, uma tendência que surge como alternativa ao desemprego crescente. Mesmo após o levantamento das restrições impostas pela Covid-19, a nova tendência de consumo continua a ganhar espaço no mercado nacional.
Em 2022, a Empresa Interbancária de Serviços (EMIS) registou em compras online, um montante total de 2,8 mil milhões Kwanza, um crescimento de 5.807% em relação ao ano de 2020, ou seja, 60 vezes mais do que os 47,6 milhões Kz gastos dois anos antes. No mesmo período, registou-se ainda um total de 509.770 operações, um aumento de 16.685% em comparação às 3.037 transações realizadas em 2020.
O comércio online, também chamado de comércio eletrónico, ou ainda e-commerce, é um tipo de negócio em que há a compra e venda de produtos através da internet, onde todas as partes, a seleção, escolha de endereço para a entrega, forma de pagamento e compra do produto são feitas remotamente, através de plataformas virtuais.
Atualmente existem no país várias lojas virtuais que permitem aos clientes selecionar o produto e realizar o pagamento de forma remota com recurso a meios de pagamento virtuais, como Multicaixa express, Paypal, Paypay, AnyPay, BayQi, e receber a encomenda em casa. Nalguns casos o pagamento pode ser feito no momento da entrega.
Neste tipo de operações, também em alguns casos, a fatura é enviada por canais online como e- -mail ou outro. As compras incluem desde produtos alimentares, eletrónicos, vestuário, cosméticos, livros e até produtos de higiene.
Quanto às lojas que existem no mercado, algumas são mais conhecidas e outras nem tanto. A Buitanda, Quitanda, Que Rápido Angola, Stekargo, ITEC Angola, Ezandu, Angoshop, Lojabose são algumas delas.
Muitas das grandes empresas que atuam no território nacional e já possuem lojas físicas viram a necessidade de agregar ao negócio uma loja virtual para venderem também online e acompanhar a evolução do mercado. São os casos da NCR e do supermercado Kibabo, por exemplo.
Com o mercado de lojas virtuais a crescer, cresce também o perigo das burlas, já que ao comprar online o cliente não tem contacto direto com o vendedor e muitas vezes não tem como garantir que a mercadoria chega até si.