Começou recentemente a segunda fase do trabalho de campo do subgrupo técnico de Cartografia e Tecnologias, no âmbito do processo de alteração da Divisão Político-Administrativa (DPA) em curso no país, onde está a ser utilizado drones para a criação da base cartográfica bem como referencial visual para definição dos limites e das linhas imaginárias.
O trabalho está a ser feito por técnicos do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), que dão suporte na preparação dos drones utilizados para o imageamento das áreas de interesse, georreferenciação de mapas e processamento de imagens, que depois serão processadas e preparadas pelos especialistas para serem usadas pelos técnicos de cartografia como base cartográfica.
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De informar que além dos técnicos do GGPEN, a equipa é composta também por membros do Ministério da Administração do Território (MAT), Instituto Geográfico e Cadastral de Angola (IGCA), Instituto Nacional de Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano (INOTU), Ministério do Interior e Ministério da Defesa, deslocaram-se às províncias de Malanje, Lunda Norte e Uíge para intervir sobre as linhas imaginárias nos limites intermunicipais e interprovinciais.
Essas linhas imaginárias são limites não materializados por elementos físicos no terreno, tais como rios, estradas, marcos geodésicos ou cortinas de árvores. A existência dessas linhas nos limites intermunicipais causa confusão sobre a pertença de territórios localizados nas áreas limítrofes, fazendo com que uma administração municipal administre parcelas de território pertença de outrem.