A margem da controversa decisão de abandonar a política de verificação de factos, a Meta está agora envolvida em mais uma polémica e é acusada de usar ‘torrents’ de conteúdos pirateados para treinar os modelos Llama da sua Inteligência Artificial (IA).
Como conta a revista Wired, a Meta foi processada em 2023 onde era alegado que a empresa tecnológica havia usado conteúdo protegido por direitos de autor para treinar a sua IA.
Pois bem, os documentos desse processo foram agora tornados públicos e revelam conversa onde torna claro que a Meta usou intencionalmente conteúdo pirateado e que o CEO Mark Zuckerberg tinha conhecimento desta prática.
Numa destas conversas, um dos engenheiros admite que “fazer download de ‘torrents’ num computador corporativo [da Meta] não parece bem”, com a menção a uma pessoa de nome “MZ” (Mark Zuckerberg) a indicar que o líder da empresa estava ao corrente desta prática.
Os mesmos documentos indicam que a Meta tem usado conteúdo de uma plataforma russa que aloja livros pirateados, revistas e artigos académicos de nome LibGen para treinar os seus modelos de IA.